No silêncio das palavras pulsa o coração. No íntimo da alma despe-se a capa. Nudez de explicações invadidas por arritmias sensoriais não palpáveis. Coragem para tentar perceber, para procurar respostas. Leitura de palpitações, de forças ou sensações. Dentro de nós encontramos aquilo que procuramos, no nosso interior estará sempre o que realmente importa. Lá reside a nossa razão, a nossa saudade, a nossa verdade. Sem interferências ou distracções, lá estamos despidos de todo o ruído, de toda a frieza. Aí encontramos quem desejamos e (re) vivemos... Post deixado a um amigo, após homenagem à mãe que já não se encontra entre nós.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Sonhar é investir ou vice-versa?
Baralhar e dar de novo, cada investida é esse papel que assume. As tentativas vão sendo ultrapassadas umas pelas outras e quando damos por ela já tentamos tantas vezes que lhes perdemos a conta. O que é certo é que não desistimos.
A vida passa, o tempo pisca-nos o olho, o calendário avança... quanto a isso nada. Mas, quanto é que devemos sonhar? Até onde podemos fazê-lo sem cair no risco de nos iludirmos? Até onde devemos insistir?
Os momentos são únicos, enquanto a esperança os acompanha, mas se pararmos para pensar continuamos sempre mais perto do começo do que da meta. É assim a lei da vida, ou pelo menos deverá ser para a grande maioria de nós.
Publicada por Maria à(s) 22:27:00 1 comentários
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