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"Anástasis- A Verdade é uma Mentira"







O Anástasis já não se encontra à venda em nenhuma livraria. Caso estejam interessados em adquiri-lo contactem-me, pf, via email: anastasis.maria@gmail.com.



Boas Leituras!





sábado, 22 de agosto de 2009

Com amizade.

Como é que conseguimos passar para palavras o que não nos passa sequer da garganta?
O que é isto que morre sem explicação, que desaparece sem razão, que se desfecha sem culpados?
Que podemos nós fazer para minimizar os danos, para limpar o sucedido, para voltar atrás?
O vazio instala-se, a dor propaga, as recordações invadem, as memórias sentem-se mais presentes.. Memórias? Ainda há um dia eram apenas boas recordações, não memórias...
Como conseguimos justificar uma tragédia que se lembra de roubar a vida a uma familia inteira fazendo com que o seu nome caia sem herdeiros?
As explicações procuram-se no exterior, enquanto no interior sabemos que nada pode ser tão injusto, doloroso, ou imerecido...
Se me lembro de homenagear figuras públicas, que de resto nada partilhei com elas, então como poderia deixar de fazê-lo a quem de perto viveu comigo, e com quem partilhei dezenas de histórias ao longo de muitos anos?
A todos vós digo, na esperança que me ouçam:
Vamos sempre lembrar-vos pelas boas pessoas que foram e pela falta que, com toda a certeza, farão. Rezo para que continuem juntos e felizes como sempre mostraram ser ainda que, agora, longe de nós.
Só lamento não conseguir dedicar-vos nada mais bonito.
Adeus meus amigos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

No sofá frente ao computador...

Estava aqui a pensar no que escrever hoje...
Partilhar o quê?
A noite já caiu após o vazio que me pareceu ter sido o dia. Dia em que reflicto sobre a inutilidade do mesmo, em que me questiono sobre o seu sentido.
Há quem afirme que todas as experiências por menos importantes que sejam para nós valem por si só, e que amanhã terão tanto ou maior peso do que as que apresentam significados imediatos.
Não posso negar que escorrego nas diversas contrariedades do destino, e que estas me derrubam, ainda que por momentos, contudo o que também não devo esquecer é que a vida tem-me dado muito mais do que aquilo que podia imaginar e que a mesma tem tido sempre o seu sentido.
Há coisas que, de facto, merecem ser percebidas, mas apenas no seu momento certo. As explicações surgem com o avançar dos tempos e da queda de cabelo. Até lá terei que agradecer todas as oportunidades que se levantam e caminhar com o maior optimismo possível.