Descobrir nas raízes as nossas verdades e fraquezas, realidades e proezas é de facto espantoso.
Serve o passado para nos apresentar o presente como nunca o olhamos.
Decisões, rotinas e hábitos que ditam o futuro sem que nos apercebamos.
Recordar é mais que viver é reinventarmo-nos. É descobrir mais sobre nós, sobre a família e o sangue que nos une, pela sorte já escrita.
Uma viagem interior, através das imagens, palavras caídas em desuso ou letras esquecidas, neste mundo que é desde sempre o nosso....
sábado, 17 de setembro de 2011
Vale a pena deixar a nossa marca!
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Sim, precisamos parar!
Publicada por Maria à(s) 19:14:00 0 comentários
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Acreditar!
O verbo acreditar é composto por 9 letras e um som cheio de esperança.
É fantástica a força da mensagem que se pode prender com uma simples palavra.
A vontade de vencer ultrapassa tudo... Injustiças batem-nos à porta, mas temos que as saber receber, tal como ao nosso pior inimigo. Afastar a negatividade e tentar descomplicar é a missão. Procurar o verdadeiro sentido das coisas, os porquês inexplicáveis e nunca desistir ou descansar sob a desilusão!
A vida é feita disto mesmo, de dissabores que servem para apreciarmos cada experiência rica que nos é oferecida na linha do tempo.
O verbo acreditar é o que melhor me conforta neste momento.
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
O respirar de um instante
Momentos de um passado que antes de o serem já eram, onde tudo corre rápido demais e deve ser sorvido até ao último trago.
Um sopro de esperança, numa palavra de alento, um jogar de histórias que abrilhantam as horas e os cenários.
Um instante desejado marca mais que dias embebidos numa mesma rotina, num mimar de alma que aconchega a nossa bem-aventurança.
Assim, não percamos mais tempo, está na hora de admirar o que de belo fervilha em nós e buscar o que de bom existe nos outros, para que juntos cheguemos à meta todos em primeiro lugar.
Publicada por Maria à(s) 21:11:00 0 comentários
domingo, 9 de janeiro de 2011
Bem-vindo 2011!
No início do ano a vontade assume de novo o comando da vida, a energia volta reforçada, e a esperança domina. O poder de uma mudança, de um sopro de renovação, onde o futuro se encontra afinal mais longe do que parecia, e com optimismo a página em branco continua a ter lugar onde escrever.
O acreditar em nós, no mundo, no colega de trabalho, no vizinho, na sociedade, na vida, num novo rumo… Uma simples contagem decrescente, não mais do que o normal correr do tempo, que desperta no ser humano uma fome de aproveitar e um refrescante acordar…
Bem-vindo 2011!
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Células negras...

Em memória de: Pedro Beça Múrias; António Feio; Tiago Alves e tantos, tantos, outros.
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domingo, 14 de novembro de 2010
Em mim...
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sábado, 23 de outubro de 2010
Acima das Nuvens
Uma Roma que se representa a si mesma, através de uma história que se respira, uma paisagem que nos inspira, e de um retrato que se revive. Delicioso!
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sábado, 2 de outubro de 2010
Pensamentos indomáveis
Publicada por Maria à(s) 01:04:00 0 comentários
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
O conteúdo de um olhar diferente
A felicidade cumprimenta-nos e a janela deixa entrar aquela brisa de confiança no futuro. É boa a sensação de pouco sabermos… Muito nos surpreende uma chamada, um e-mail, um toque ou uma palavra que não estavam programados.
De facto, a sorte muda quando menos esperamos e neste momento, tendo exactamente o mesmo que nos mês anterior, sinto-me curiosamente mais completa! A nossa forma de olhar para a vida mostra-nos estas coisas… Por isso variemos de cor, expressões e feitios. Para que a vida note que lhe pertencemos e se lembre sempre que é agora que precisamos mais dela.
Publicada por Maria à(s) 22:32:00 0 comentários
terça-feira, 24 de agosto de 2010
A25- Um ataque à sobrevivência…
Uma angústia pela fragilidade assumida, pela impotência espelhada... Sentimo-nos reduzidos, mesmo a migalhas, então concentramo-nos no nosso interior e visualizamos os nossos receios, e pequenez. Dura vida, mais para uns é certo, mas que a qualquer momento se poderá cruzar connosco. Receamos a tragédia, a perda, a solidão, o desespero, a dor e a revolta. O que aconteceu ontem infelizmente vai voltar a acontecer. E nós vamos voltar a sentir, tudo o que nos balança, nos incomoda e nos enfrenta! Perante tal cenário optamos por baixar o olhar, é mais simples… afinal já não somos tão fortes quanto acreditávamos. Solidários com a realidade gostávamos de ajudar mas nem para isso temos coragem ou disponibilidade, para viver o sofrimento alheio... Mais fácil será então seguirmos em frente, sem pensar muito, esquecermos as imagens, os relatos, a dor e rezar para que nunca atravessemos de forma tão trágica essa linha fina e ténue do estar e de no segundo seguinte não estarmos mais.
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domingo, 8 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
No interior das palavras
Publicada por Maria à(s) 01:17:00 1 comentários
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Anástasis apresentado no Porto Canal.
Diverti-me imenso nesta entrevista, mal tenha o vídeo coloco-o aqui.
Nesta altura, encontro-me a construir uma página no Facebook apenas dedicada ao Anástasis, assim todos os seus asssuntos ficam em página própria e liberto o blogue para os meus textos habituais.
Beijinhos!
Publicada por Maria à(s) 11:24:00 2 comentários
sábado, 31 de julho de 2010
De regresso...
Publicada por Maria à(s) 20:37:00 0 comentários
sábado, 3 de julho de 2010
Obrigada!
Publicada por Maria à(s) 01:21:00 2 comentários
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Meu Querido S. João
Publicada por Maria à(s) 13:47:00 0 comentários
Viva o S. João!
"S. João: É Povo na Rua"
"Dos santos populares de Junho, o S. João Baptista é o que mais se festeja na Europa – João, Joan, Jean, John, Iván, Sean, consoante o país onde a festa aconteça.
Quem saltar a fogueira na noite de S. João, em numero ímpar de saltos e no mínimo três vezes, fica por todo o ano protegido de todos os males .Diz a tradição que as cinzas de uma fogueira de S. João curam certas doenças de pele. Para certos males, são benéficos os banhos que se tomem na manhã do dia de S. João, mas antes do Sol nascer. No Porto, os que se tomavam nas praias do rio Douro ou nos areais da Foz, valiam por nove...
As orvalhadas têm a ver com a fecundidade. Uma mulher que se rebole de madrugada sobre a erva húmida dos campos (“...para tomar orvalhadas / nos campos de Cedofeita”) fica apta para conceber. Segundo um conceito antigo as orvalhadas eram entendidas como o suor ou a saliva dos deuses da fertilidade. Uma outra velha tradição assegura que os namoros arranjados pelo S. João são muito mais duradouros do que os que se formam pelo Carnaval “que não vêm chegar o Natal..."
Um antigo costume são-joanino consiste em fazer subir balões confeccionados com papéis de várias cores. Sobem ao ar como sóis iluminados sob o impulso do fumo e o calor de uma chama que consome uma mecha de petróleo ou resina. Estas práticas são velhos resquícios de um antigo culto ao Sol. S. João é também casamenteiro. Ao toque da meia noite a menina casadoira atira um cravo para a rua. Se for apanhado por um rapaz, em breve ela casará. O mês de Junho passa célere por entre o canto fruste das cigarras e a risada vermelha das papoilas. Mas a folha da oliveira também entra no sortilégio das cantigas de amores: “Ó meu S. João Baptista / ouvi-me que eu sou solteira / destinai o meu marido / nestas folhas de oliveira...” Havia no Porto, ainda há relativamente pouco tempo, o costume de se erguerem arcos de madeira com que se enfeitavam determinadas ruas para a grande festa. O cimo desses arcos terminava em triângulo, que era a forma ou o símbolo do Sol para certas religiões antigas.
O cristianismo soube, de forma inteligente, reconheça-se, cristianizar as festas pagãs em geral e o S. João em particular. O nome do santo percursor passou, depois disso, a dominar e a proclamar uma festa que no Porto se celebra na noite de 23 para 24 de Junho com desfiles de marchas, arraiais nos quatro cantos da cidade e bailaricos. O S. João do Porto é o povo na rua, a multidão que transborda de avenidas, praças e ruas, desemboca de vielas e azinhagas, de alho porro na mão ou brandindo o martelinho, mas sempre com um chiste travesso na boca, a descambar, em regra, para o brejeiro mas que atirado ao ar em jeito de chalaça assume o sentido de um verdadeiro hino de solidariedade.
É este cheiro a gente, a manjerico e erva cidreira, é esta poesia popular impregnada do espírito folgazão do povo que enche Junho no Porto e se expande do coração da gente, sobe ao ar como um fogo de artifício que estreleja e ilumina a noitada.
Nas ruas mais centrais que, nessa noite, até ao nascer do sol, registam invulgares enchentes de povo, aparecem à venda as ervas santas e plantas aromáticas com evidente predominância do manjerico, a planta símbolo por excelência desta festa; o alho porro, em que muitos julgam ver reminiscências de antigos cultos fálicos; os cravos e a erva cidreira. Estas e outras ervas, por virtude especialmente do orvalho da noite, possuem, no entender do povo festeiro, virtudes especificas que são indiferentemente utilizadas com fins terapêuticos; para garantir amores felizes ou casamento próximo; resolver com sucesso empreendimentos em negócios ou como protecção contra os raios e os maus olhados.
Mas a tradição portuense criou uma outra forma única de festejar o S. João, ao colocar a sua imagem na típica “cascata” – verdadeira obra prima de imaginação criativa e de primorosa execução artística exclusivamente tripeira. Lá está a figura do santo com o seu inseparável símbolo, o bíblico carneirinho que por sua vez, aparece associado a elementos pastoris e ao rebanho que nos traz à memória o manjar tradicional desta quadra festiva: o anho ou cabrito assado com batatas assadas e arroz de forno. Mas também não faltam, em arraial que se preze, a sardinha assada na brasa e o caldo verde da praxe e, ao calor das fogueiras, o café acompanhado pelo pão quente barrado com manteiga."
Por: Germano Silva
Publicada por Maria à(s) 13:09:00 0 comentários