Num sentimento de união em que o corpo foi tantas vezes arrastado e o coração também, a multidão juntou-se, libertando o espírito e (re)afirmando a fé.
A vinda do Papa não podia ter acontecido em melhor altura. Além da Igreja estar a ser diariamente maltratada pela comunicação social, vivemos numa época de crise em que o desânimo, o desalento e o desespero assola as nossas almas, as nossas casas e famílias.
A presença do Santo Padre ajudou a que, pelo menos ao longo desta semana, nos sentíssemos acolhidos, compreendidos, acarinhados e lembrados. A entrega de um sem número de milhares de católicos fez com que nos deixássemos de sentir, à margem dos demais, pelos sucessivos desrespeitos a Deus...
Os jovens, de forma incansável, manifestaram durante estes 4 dias, toda a sua convicção, carinho e apoio ao Papa, bem como à Igreja Católica, representando também uma lufada de ar fresco na presença de uma comunidade mais envelhecida.
Estar perto do Papa poder avistá-lo, senti-lo, compreendê-lo, provoca um sorriso inexplicável e um acreditar devoto. Saímos reconfortados, e em paz.
Só um grande ser humano, e com a mão de Deus, tem o poder de agregar e conciliar povos de distintas classes sociais, culturas, faixas etárias e pontos geográficos.
Viva o Papa! Um dia que nunca vou querer esquecer...