Leio-me no meu mais íntimo eu...
Pergunto-me em silêncio, e apenas a mim mesma, do que necessito para seguir em frente...
A calma sobe-me como um nervoso miudinho. Enche-me do fundo ao topo, do interior à superfície. Sinto-me liberta e descontraída. Quando os músculos relaxam, as defesas se baixam e as forças descansam sinto-me bem e em paz comigo mesma.
Não tenho inimigos, por sua vez tenho bons amigos, e ainda mais tenho... desconhecidos, com quem me cruzo no dia-a-dia e onde tudo corre naturalmente bem.
Estou perto de despertar, já sinto o acelerar do ritmo cardíaco, já sinto a vida a chamar por mim.
A realidade é um agridoce, mais doce que amarga... por isso vale mesmo a pena acordar.